SETEMBRO AMARELO | Livros sobre o Suicídio

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A cada 40 segundos alguém abre mão de sua vida.

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Setembro Amarelo é uma novidade para mim, não sabia que o mês se tratava da conscientização da Valorização da Vida. Uma causa nobre. Sempre estamos rodeados de informações de pessoas que cometeram suicídios, assim levantando questionamentos do porque cometem tal atrocidade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde é que a cada 40 segundos alguém comete suicídio. Estimado que mais de 1 milhão de pessoas acabem com suas próprias vidas por ano.

O suicídio se tornou praticamente uma epidemia de proporções globais, tornando uma preocupação constante para vários países. Os maiores índices de suicídio costumam ser registrados em nações mais pobres, onde os habitantes sofrem com problemas socioeconômicos.

Outro fator preocupante é que cada vez mais aumenta o numero de jovens que cometem o suicídio. “Acho que nunca vou conseguir superar isso”, conta a mãe da adolescente de 14 anos, que em 2012 deu fim à própria vida, numa cidade costeira do sul da Inglaterra.

O que levam tantos jovens a cometerem suicídios? Uma das inúmeras respostas é a “Depressão”. É errado pensar que adolescente não tem Depressão. Tudo indica que essa doença pode afetar a vida diária, nas relações sociais e no bem-estar geral do adolescente, podendo até levar ao suicídio.

Pensando nos jovens que tem pensamentos suicidas e nos que já se foram, vou indicar alguns livros e todos eles são relacionados ao Suicídio.

Sinopses: A Playlist de Hayden | Sr. Daniels | Por Lugares Incríveis | Veronika Decide Morrer | Reconstruindo Amelia | Os 13 Porquês | Eu Estive Aqui | A Lista Negra | Garotas de Vidro | Carta de Amor aos Mortos | O Último Adeus | Sem Esperança

Todos esses livros é uma ótima indicação para aquelas pessoas que estão percebendo mudanças no comportamento de alguém querido, cada história ira mostrar uma realidade diferente, sempre tocando no ponto delicado, o Suicídio. E pode ser que de alguma forma, esses livros possam te ajudar. 

Resenhas: Os 13 Porquês | A Lista Negra | Eu Estive Aqui | Carta de Amor aos Mortos

Seis sinais de Comportamento Suicida

1 – Frases de alarme: Existe um mito de que pessoas que falam em suicídio só o fazem para chamar a atenção e não pretendem, de fato, terminar com suas vidas. “Isso não é verdade, falar sobre isso pode ser um pedido de ajuda”.

2 – Mudanças inesperadas: Todo mundo passa por mudanças na vida, faz parte. Mas algumas mudanças podem ser traumáticas quando não estamos preparados para elas. Uma pessoa fragilizada por uma depressão ou outro problema psíquico dificilmente terá condições de encarar uma mudança inesperada.

3 – Depressão e drogas: Quem está sofrendo depressão ou outro transtorno devem receber maior atenção. E, se a pessoa consome álcool ou outras drogas, atenção redobrada.

4 – Pode não ser só “aborrescência”: Muitas vezes o comportamento errático atribuído como típico do adolescente pode ser um sinal de intenção de suicídio.

5 – Preto no branco: Somente 15% dos gravemente deprimidos vão se suicidar, mas a depressão severa continua sendo a maior causa do suicídio. Por isso, é preciso ficar atento quando a pessoa demonstra zero interesse na vida ou nos outros. “Para o deprimido, o mundo deixa de ser colorido, é preto e branco. Ele tem baixa autoestima, desinteresse por todos e fica muito voltado para ele mesmo”.

6 – Bom demais para ser verdade: A simulação de melhora é comum em diversos casos de suicídio, então, se uma pessoa que normalmente é deprimida parecer subitamente alegre, é importante acompanhá-la para garantir que ela não tentará o suicídio.

Fonte: Revista Galileu

O que você pode fazer?

Segundo o médico psiquiatra da Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio, Carlos Felipe Almeida D’Oliveira, o ideal é conversar com a pessoa e não deixá-la sozinha. Ao conversar, procure não falar muito e ouvir mais, já que muitas vezes a pessoa só precisa ser ouvida. “Se possível, acompanhe-a a uma consulta com um profissional da saúde e peça orientação”, diz. Outra medida é retirar o acesso a ferramentas potencialmente destrutivas dentro de casa – como armas, medicamentos e substâncias tóxicas – para evitar o uso delas em um impulso.

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SETEMBRO AMARELO

Pela valorização da vida!